A CIBJO – Confederação Mundial de Ourivesaria – acaba de recomendar uma nova definição de “ouro reciclado”, destinada a ser utilizada na ourivesaria e relojoaria. Esta definição, já acolhida por várias entidades internacionais, pretende promover práticas mais responsáveis, maior transparência nas cadeias de abastecimento e prevenir situações de “greenwashing”.
Segundo a CIBJO, o ouro reciclado pode ser:
- Pré-consumo – obtido a partir de resíduos e materiais originados nos processos de fabrico antes de serem vendidos ao consumidor;
- Pós-consumo – proveniente da refinação de produtos já utilizados e descartados pelos consumidores finais;
- Mistura de ambos.
Ficam excluídos da definição os produtos de investimento (como barras e moedas de ouro), salvo se forem totalmente produzidos a partir de ouro reciclado.
A definição foi desenvolvida com o contributo da ISO e tem como objetivo clarificar as diferentes designações usadas no mercado, distinguindo o verdadeiro ouro reciclado de outros materiais reaproveitados com critérios menos exigentes.
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